terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Ensaio a duas mãos



























Não me vou repetir,
tão pouco te vou responder ao que estás farto de saber…
Reservo-me ao tempo em que te havia dito;

“Porque há palavras que são tanto mais bonitas quando guardadas no silêncio das palavras não ditas, aquelas que guardo dentro de mim, só para ti”

Maria Flor

Sabes o que me és. Sentes-me, ouves-me e vês-me através da sombra com que me desenhas nos teus poemas.
Que mais há para dizer! Quando me sabes tua, e eu te sinto sem igual!

Respostas?! Para quê?
Certezas! Já as tens todas!

Agora deixo-te um desafio!
Aproveita o embalo da navalha e dá-lhe fio.
Deixo-te aqui um esquisso para um ensaio a duas mãos,
as nossas!

"Não sei o que me fica na mão
quando me dou desamparada e perdida.
Apanhada sem pé no chão,
tombo de asa rasgada na ferida".

Maria Flor

“E a sua mão estendida te ergue,
e no seu seio te acalma.
Nele matas essa sede
e curas a ferida da alma”

Ele


6 comentários:

  1. Um ensaio a duas mãos exige sintonia, empenho e concessões. É difícil. Muito difícil :)
    Gostei muito da imagem :)
    Um beijo grande em ti

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    1. É difícil sim e muito.
      Obrigada I.
      Beijo grande de volta para ti :)

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  2. Olá,

    Como uma “verdade” assumida cabe num poema.
    uma conjunção entre o Eu e o Outro (a duas mãos) feito de silêncios, de elipses, de interrupções, adiamentos, recomeços, dando ao texto um ritmo irregular, que é o próprio ritmo do amor... Parabéns, Maria Flor! Lidar com as palavras não é para você nenhum segredo.

    bj,

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    1. Olá, olá José, muito obrigado :)
      As palavras tem realmente os seus segredos, mas é nesse mundo que me consigo defender, já no mundo das gentes...

      Beijo de volta

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