domingo, 22 de março de 2015

Sem Título
























Fazes uma pequena ideia,
do quanto ansiei pela tua chegada?
Sabes quantas vezes
projectei a tua entrada na porta
da minha morada?
Se soubesses quantas vezes
tentei resgatar o brilho do meu sorriso,
no aconchego alheio em busca do teu cheiro!
E agora, apareces do nada,
querendo tudo por inteiro,
quando o leito do meu rio está frio,
seco e vazio.
Quando partiste,
quem mais perdeu foste tu
e não eu,
por quem o meu querer sentir
secou, morreu.

4 comentários:

  1. Maria Flor....poema lindo.. com um toque muito sutil de saudades e tristeza...
    Mas ele voltou para aquecer o leito do rio que corre em tua alma em teu corpo...
    Receba-o com festa e amor.. que ambos se entreguem com a força de um amor que precisa entrar de novo na vida de vocês...
    Belo poema....

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    1. :) Obrigado PDR, sempre assertivo nas palavras.
      Deixo um beijo

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  2. Só é vencido quem desiste de lutar!

    Beijo, trenga!

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    1. Aconcheguei-o num sono profundo sempre na esperança de ser acordada com um beijo e um Bem-Me-Quer no travesseiro.
      Beijo de volta com saudade em ti, Trengo :)

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